Caro amigo interlocutor,
É um prazer e uma alegria estar com você!
Já abordamos o conceito do
signo linguístico, e hoje explanaremos dois princípios de que é dotado o SL.
São eles: arbitrariedade e
linearidade. Vamos conhecê-los sumariamente hoje.
Diz-se que o signo
linguístico é arbitrário, pois segundo Ferdinand de Saussure, o SL não tem
vinculo com o mundo natural, mas só faz sentido dentro de uma determinada
comunidade linguística, visto que foi estabelecida uma convenção social entre
seus membros. Mas, o que isso quer dizer?
Por exemplo: em uma situação
de comunicação entre dois falantes (A e B), se o falante A disser a palavra “caderno”,
logo o falante B terá a imagem de um caderno em sua cabeça certo?
Não foi
preciso que um falante mostrasse ao outro o caderno para se referir a este. Ou seja, não há relação do signo linguístico
com o mundo natural, mas sim, uma relação psíquica (mente).
Prosseguindo com o exemplo dado, caderno
chama-se caderno, pois em uma determinada comunidade linguística (comunidade linguística
de língua portuguesa no Brasil) convencionou-se que um utensílio contendo
folhas em branco (pautadas, quadriculadas etc) fosse chamado de caderno.
Fácil não é?
E a linearidade?
Com base no CLG (Curso de
Linguística Geral), o significante desenvolve-se no tempo (natureza atuditiva)
e no espaço (natureza gráfica) de maneira sucessiva. Seus elementos se
apresentam um após o outro.
Ex: Menino
Há uma sequência no som, e
na escrita. Suas letras seguem uma após a outra, juntamente com o som. Ou seja,
há uma sucessividade do signo.
Nossa língua é espetacular
não é mesmo?
Caso queira, faça suas considerações pelos comentários.
Agradecemos pela atenção!
Até a próxima! #ContextualizandoLP
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